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sábado, 13 de outubro de 2012

Orgulho e Preconceito (Pride and Prejudice) - 2005; frio; totalmente superestimado

Orgulho e Preconceito (Pride and Prejudice), lançado em 2005.
Um filme de Joe Wright.
Não consegui engolir este filme. O diretor e a atriz principal são os mesmos de Desejo e Reparação, um filme fantástico, mas este agora definitivamente não me agrada, provavelmente pelo enredo chato, um porre, na minha concepção.
É certo que a crítica especializada o ovacionou, ele ganhou alguns prêmios ao redor do mundo, mas eu não consegui nunca ver mais que tédio; não foi atoa que eu cochilei duas vezes enquanto assisti, e pensando bem nem deveria ter voltado o filme e continuado a ver, o final não me emocionou nem um pouco. Pode até ser que eu esteja sendo injusto com uma bela obra cinematográfica e tenha sido incapaz de captar a suposta essência do filme; mas não, não me agrada o melodrama sem motivos para sê-lo, choroso demais. Pareceu-me muito adolescente e fútil. É baseado num livro famosíssimo (que nunca li) da escritora britânica Jane Austen.

Os pontos fortes são os figurinos e cenários, realistas, uma viagem no tempo até a Inglaterra do final do século XVIII, e a linda Keira Knighley, que representou bem a protagonista insuportavelmente chata.

A trama, que envolve uma complexidade de ações e personagens para chegar em coisa nenhuma, é sobre uma família rural inglesa. A mãe quer casar as cinco filhas antes que o marido morra e perca a fazenda. Mas uma delas, a protagonista, diz que só se casa por amor. E pouco depois vem a conhecer um homem, com quem briga como cão e gato, e se apaixona por ele. Mas para ficarem juntos precisam aprender a respeitar suas diferenças e deixarem de preconceitos e soberba. O casalzinho romântico é mesmo muito antipático, de um lado um nobre esnobe, turrão e convencido; de outro uma moça pseudo-feminista cheia de futilidades e personalidade forte.

A meu ver são duas horas de vida perdidas com um filme enfadonho e um romance sem graça, diálogos com linguagem difícil, cada personagem arrogantemente tentando dizer algo mais inteligente que o outro; embora tenha suas doses de alta verossimilhança (não é difícil ver casais parecidos por aí hoje em dia).

Como já disse, a crítica e boa parte do público gostaram. Eu não. Talvez valha a pena que o leitor tente.


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