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segunda-feira, 22 de abril de 2013

O guarda-costas (The Bodyguard) - 1992, filme médio, trilha sonora incrível

O Guarda-Costas (The Bodyguard), lançado em 1992.
Um filme de Mick Jackson.
Foi depois de falar em trilhas sonoras que acabei percebendo que eu ainda não havia escrito sobre um filme que eu vera a algum tempo: o filme cuja trilha sonora é a mais vendida da história.
Como o título do post já menciona, O Guarda-Costas não é exatamente um dos melhores filmes que eu conheço, mas também não é dos piores. O elenco que primeiramente traz Whitney Houston e depois Kevin Costner, um mais famoso que o outro, também não fez lá esse trabalho, embora até tenham alguma química; mas é uma história relativamente cativante que se sustenta principalmente pela trilha sonora, que é quase toda de músicas da Whitney, que se não foi grande atriz, foi uma das melhores cantoras da história da música.

Rachel Marron é uma cantora e atriz tão famosa quanto a própria Houston que a interpreta. Ela sofre alguma perseguição e foi ameaçada de morte. Para protegê-la é contratado, a preço alto, o guarda-costas Frank Farmer (Costner), um ex-agente do serviço secreto. Inicialmente distantes e com antipatia em relação ao outro, eles começam a se apaixonar. Mas a proximidade de Rachel e Frank, que é um excelente profissional, e por isso reconhece isto, deixa a cantora mais vulnerável a ataques, que não tardam em começar a acontecer e levar o filme por caminhos de thriller.

Os dois protagonistas, não é difícil entender, nutrem um amor que suas prioridades profissionais torna-o incapaz de ser levado adiante. Ela é uma celebridade egoísta e mimada (e nesse ponto Whitney fez um bom trabalho), ele um profissional carrancudo e traumatizado com falhas passadas que sabe que a cliente é mimada e mais frágil do que quer parecer que seja. Ele sabe que está se envolvendo, mas isso é coisa que o profissional que é não pode permitir que aconteça. Isso gera, eventualmente, um conflito, que em horas mais propícias, depois que a cantora reconhece que precisa da proteção de Frank (a capa revela esse lado), vai ser esquecido. Mas não a tempo de evitar uma tragédia e momentos de tensão. 

Se Whitney não nos deu a melhor das atuações, é inegável que foi fotografada como ninguém, sempre deslumbrante na tela, e simpaticamente antipática e orgulhosa. Uma cena especifíca revela a boa interação que ela teve com seu colega, uma cena muito peculiar de um espada e um lenço que todos deverão se recordar. Muito libidinosa, mas de um modo elegante e sutil.
E a voz que empresta à sua personagem, que em alguns momentos canta na película, rendeu um disco inesquecível, onde regrava dois sucessos da música country e soul e grava outras inéditas. Quem não conhece I Wiil Always Love You, música não-inédita que foi imortalizada na voz da cantora durante esse filme que muito fez por sua carreira de sucessos e dramas trágicos?


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