Antes de tudo quero pedir perdão por ter ficado tantos dias sem postar nada. O fim de semana foi corrido por causa do ENEM e ontem eu simplesmente me esqueci que eu possuía um blog. Mas agora espero ter mais tempo e possa publicar numa maior frequência.
Espero que entendam e conto com suas visitas. Não abandonei o blog.
Um filme de Richard Linklater.
Geralmente não curto romances que são apenas romances. As histórias de amor costumam casar com dramas e épicos, mas sozinhos geralmente não me agradam. No entanto este filme me surpreendeu e se revelou realmente muito interessante.
Olhando para o enredo parece-nos algo demasiado comum. E é mesmo. Porém essa simplicidade e, principalmente, verossimilhança, é que são o ponto forte dele.
Podemos resumir o enredo em pouquíssimas linhas: dois jovens se encontram num trem e após uma interação e empatia mútua, descem em Viena, onde têm até o amanhecer para se conhecerem e fazerem da noite inesquecível, antes de cada um tomar seu rumo e provavelmente jamais se reencontrarem.
Não há tragédias, nem famílias impedindo o romance, nem guerras, nem mortes. Os personagens são tão comuns quanto nós - embora, digamos já, são mais dados à filosofia.
O bom do filme são os diálogos entre os dois, aliás não há nada mais que ver aqui além das conversas do casal recém-conhecido nas paisagens austríacas. Um trabalho inteligente e realista, recheado com uma química incrível entre os atores. Essas falas ainda convidam a uma profunda reflexão sobre nossa existência e modo de ver o mundo e até a morte.
Uma das últimas cenas me chamou muito a atenção: os lugares que os dois visitaram foram sendo mostrados um a um, iguais a sempre foram porém sem o casal; deixando claro que o mundo não deixa de ser ou estar por causa de simples pessoas e suas emoções.
Existe uma continuação, ótima, de 2004: Antes do pôr do sol.
Existe uma continuação, ótima, de 2004: Antes do pôr do sol.
#ficaadica
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