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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Quem quer ser um milionário? (Slumdog Millionaire) - 2008; divertido, emocionante e comovente

Quem quer ser um milionário? (Slumdog Millionaire), lançado em 2008.
Um filme de Danny Boyle.
Do mesmo diretor de 127 horas, esse é a obra prima de Boyle. Quem quer ser um milionário? é um filme delicioso, maravilhoso. Está entre meus prediletos desde que o vi pela primeira vez, e sempre que revejo gosto ainda mais.
Primeiramente é um filme diferente. Ele mistura vários tempos, presente e sobretudo passado por meio de flash-backs, de uma forma não necessariamente cronológica, bem ao estilo Pulp Fiction, de Quentin Tarantino. Também chega a ser difícil definir corretamente o gênero: drama, romance, comédia, ação, gangster. Ele une tudo de modo esplêndido. A pobreza, o crime, o sub desenvolvimento, a desigualdade, o amor, a persistência e a esperança, a globalização, a decadência de caráter, a ambição, a exploração e o instinto de sobrevivência compõe essa sátira contemporânea que remete à Beleza Americana, de Sam Mendes. Suas cenas nas favelas indianas ainda lembram Cidade de Deus, de Fernando Meirelles. Tirando a última cena, de uma desnecessária dança numa estação de trem, o filme é indiscutivelmente ótimo. 
O filme inicia com uma cena de tortura: a polícia não acredita que Jamal, um favelado semi-analfabeto de origem mulçumana, não tenha trapaceado no show televisivo Quem quer ser um milionário?, acertando todas as respostas. Após todo o tipo de tortura a polícia resolve interrogá-lo de um modo mais ortodoxo enquanto viam a gravação do programa. A cada pergunta que o apresentador fazia e Jamal acertava, o delegado pergunta como ele sabia da resposta. Então inicia-se uma série de flash-backs mostrando a dura vida que Jamal levou e o porquê de ele saber a resposta.


Sua infância (e o resto da vida) em meio a pobreza de Mumbai, lidando com a violência e vendo a mãe ser morta por motivos religioso, aplicando golpes junto ao irmão mais velho para poderem viver e o nascimento de sua paixão por Latika. Sem esquecer a exploração a que são submetidos e constantes fugas de criminosos querendo matá-los. São separados várias vezes, mas Jamal nunca desiste de poder viver seu amor com Latika.


Emocionante, rápido, irônico, surpreendente, divertido, triste, melodramático, romântico, inspirador, desmotivador, satírico; e que me seja perdoado o emprego de tanta contradição em meio a uma série de adjetivos, mas o lado ruim e lado bom, o bonito e o asqueroso do ser humano tem sua aparição aqui, onde a trilha sonora resume a cena em que aparece, e efeitos de câmera deixam o filme visualmente e sentimentalmente atrativo e repugnante, dependendo da cena.

Se você já viu, conte-nos o que achou nos comentários; se não viu, não sabe o que está perdendo.

#ficaadica

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