Um filme de Roger Allers e Rob Minkoff.

Mufasa é um leão que comanda um vasto território no continente africano, como rei dos animais do lugar. Ele é invejado pelo irmão Scar, que por ser mais novo perdeu a sucessão para o irmão. No entanto esse sentimento de raiva e inveja se agrava com o nascimento do primeiro filho de Mufasa, Simba, que se torna o primeiro da linha de sucessão do trono, lugar antes ocupado por Scar. Ajudado pela hienas, inimigas do reino, Scar planeja matar o irmão e o sobrinho.



Feito à mão, no estilo tradicional, mas com grande e inovador uso de computação gráfica como apoio, O Rei Leão é um deleite para os olhos. Bem desenhado, bem animado e com uma paleta incrível de cores, aqui animais e paisagens ganham vida com grande riqueza de detalhes. Com pouquíssimo antropomorfismo, os personagens tem movimentos, hábitos e aparência bastante realistas. A antológica abertura, onde a câmera passeia por cenários africanos filmando sua fauna, deixa isso bem claro. Quase um documentário da National transformado em animação. Sequência que culmina com uma das mais icônicas cenas da história do cinema de animação, quando o macaco pajé apresenta o Simba recém-nascido aos súditos do reino. A sonoplastia também é avançada. Efeitos sonoros interessantíssimos ajudam a dar vida às paisagens, animais e clima.

Um dos principais representantes da Disney dos anos 90, um período de ouro do estúdio, O Rei Leão é imponente, emocionante e lindo.
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