Um documentário de Sharmeen Obaid Chinoy e Daniel Junge.
Este é um daqueles documentários que te deprime e te faz ficar descrente na humanidade, revoltado com o mundo. Mas é também um filme que dá esperanças ao mostrar que embora muita coisa esteja ruim no mundo, empacado sem melhoras ou até mesmo com retrocessos, muita coisa tem melhorado.
Premiado com o Oscar de melhor documentário de curta-metragem, o filme nos leva até o Paquistão, país onde milhares de pessoas, em especial mulheres, sofrem ataques com ácidos todos os anos. Maracadas pelo resto da vida com cicatrizes das queimaduras, que deformam o rosto e afetam a fala, o olfato e a visão, estas pessoas sofrem discriminação e muitas das vezes são obrigadas a conviver com os próprios agressores: maridos, pais e até professores. É uma denúncia de como lá o machismo é patológico naquele país. E também em vários outros países orientais (não que não exista este problema no ocidente, só é mais brando).
Em uma entrevista um agressor, que nega queimou a própria esposa, diz: é minha esposa, ela me pertence, tenho direito.
Do Reino Unido sai um cirurgião plástico de descedência paquistanesa para tentar melhorar um pouco a situação dessas vítimas. E no parlamento do país começa a se discutir a criminalização desse tipo de ataque.
Qualquer problema com o vídeo, por favor nos avise nos comentários.
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