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sábado, 28 de setembro de 2013

O Mágico de Oz (The Wizard of Oz) - 1939; um marco no cinema

O Mágico de Oz (The Wizard of Oz), lançado em 1939.
Um filme de Victor Fleming.
Me pergunto qual foi a reação do público nos anos 30, quando assistiam à estreia deste filme, no momento em que Dorothy abre a porta de sua casa e o mundo mágico do cinema adquire cor. Embora não seja o primeiro filme colorido, foi um dos precursores, e sem dúvida um dos que mais contribuíram na popularização da tecnologia, dada sua popularidade e sua competência no uso da cor.

Numa fazenda do Kansas vive Dorothy (Judy Garland) com seus tios. Correndo o risco de perder seu amado cão Totó, ela foge de casa. Logo depois ela desiste e volta para casa, mas volta durante uma tempestade e um furação leva sua casa. Quando acorda está num mundo diferente, onde vai fazer amigos - e inimigos - e procurar por um feiticeiro poderoso, capaz de levá-la para casa.

The Wizard of Oz é de um tempo em que os estúdios de cinema eram ainda mais poderosos do que hoje em dia. Isso levou o filme a passar nas mãos de diversos diretores, mas foi Victor Fleming, diretor de ...E o vento levou, que filmou a maior parte do filme e por isso é o diretor creditado. É também do tempo do cinema monocromático, o início do uso em escala do Technicolor se deu apenas quatro anos antes. Para muitos foi a primeira vez que a magia do cinema ganhou cores, isso em tempos de II Guerra. É interessante como o "mundo real" (fora e dentro do filme) são tristes e cinzentos, enquanto no mundo onírico de Oz tudo é alegre e colorido.

Muito além da cena imortal do "Somewhere, over the rainbow...", O Mágico de Oz de encanta pela sua capacidade de nos fazer sonhar. É um filme teatral, cheio de plantas plásticas, fantasias desengonçadas, painéis usados como fundo de filmagem, maquiagem exagerada e atuações super dramatizadas, como quase tudo antes anos 60; mas isso não tira seu mérito de transmitir belas mensagens aos pequenos e mostrar um mundo de cores e seres fantásticos. Sua importância histórica para a sétima arte fez dele um dos filmes mais cultuados de sempre.

Embora algumas de suas características sejam irritantes para nós de uma geração que cresceu a ver cinema com atuações, cenários e enredos naturais e verossímeis, o clássico encanta sobretudo pelo seu elenco. Judy Garland empresta uma simpatia e ingenuidade à sua personagem que sozinha faz metade do filme ser o que é. O restante do elenco, sobretudo Ray Bolger, o Espantalho e Margaret Hamilton, a Bruxa Malvada, também é competente e marca o filme.

Não deixe de conhecer este clássico.

#ficaadica

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