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terça-feira, 11 de dezembro de 2012

...E o vento levou (Gone with the Wind) - 1939; a Guerra de Secessão e um romance conturbado

...E o vento levou (Gone With The Wind), lançado em 1939.
Um filme de Victor Fleming (e de George Cukor - não creditado).
Este é um dos maiores clássicos da história do cinema, tido pelo AFI como o 6º maior filme do cinema norte-americano. Pessoalmente tenho sérias dúvidas quanto a tal título, mas não há dúvidas de que é uma grande produção que todo apaixonado por cinema tem a obrigação de assistir.
Embora não seja o primeiro filme colorido, foi um dos precursores e um dos mais bem sucedidos na técnica; tornando-se sucesso absoluto de público e de crítica, mesmo com seus exagerados 238 minutos. Seu enredo é baseado no conturbado relacionamento de uma burguesa e um especulador que lucra com a guerra de modo imparcial. Também é daqui que saiu o beijo mais famoso do cinema (primeira imagem ao lado).

Para compreendermos bem a grandeza de ...E o vento levou precisamos lembrar que ele é de 1939. Estamos no período entre guerras, no início da II Guerra, pós a quebra da bolsa em 29. Os Estados Unidos estão ainda em depressão, a sociedade continua machista, para a revolução sexual faltam ainda vinte anos e os direitos civis dos negros ainda é apenas sonho. Então é lançado um filme ambientado na década de 1860 que traz como protagonista uma jovem decidida sobre sua liberdade como ser humano e sua liberdade sexual mesmo sendo mulher; e também uma escrava, brilhantemente interpretada por Hattie McDaniel - que veio a receber um Oscar de atriz coadjuvante em reconhecimento, sendo a primeira atriz negra a conseguir tal feito - que de longe é a personagem mais sábia e equilibrada de toda a trama, bem acima das confusões dos brancos. Tudo isso retratando um guerra civil; nas vésperas do maior conflito armado da história. Há ainda que dizer que essa mocinha não é bem flor que se cheire, seu comportamento é várias vezes questionável.
O enredo se estende por vários anos, abrangendo o próspero período pré-Guerra de Secessão, durante o período de fogo cruzado, e também o pós-guerra, revelando um sul arrasado.
Scarlett O'Hara (Vivien Leigh) é uma jovem mimada filha de um rico fazendeiro irlandês do sul dos Estados Unidos, escravista. É dela toda a atenção dos jovens cavalheiros. Mas a verdadeira paixão de Scarlett é Ashley (Leslie Howard), noivo de sua prima Melanie (Olivia de Havilland). Numa festa ela conhece Rhett Butler (Clark Gable), que fica admirado e já começa a nutrir alguma paixão. Rhett é muito mal visto por toda a sociedade sulista e ganha dinheiro com a guerra e com jogos. Após ser recusada por Ashley, Scarlett aceita o pedido de casamento de um homem do qual não gostava, apenas para enciumar o noivo da prima. A guerra eclode e o marido da burguesinha morre. Mas mesmo escandalizando a sociedade ela evita o luto e continua a encantar os homens. Então ela se muda para a cidade da prima Melanie e vive com ela, esperando o retorno de Ashley. Mas a guerra só começou e já as dificuldades já aparecem, fazendo com que ela precise várias vezes de Rhett, que tem um amor não correspondido por ela. Mas ainda há várias reviravoltas na história, surpreendente e melodramática.

Vale a pena conhecer esse clássico e experimentar suas emoções.
#ficaadica

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