Um filme de Daniel Filho.



Cláudio (Tony Ramos) e Helena (Glória Pires) são um casal de classe alta que brigam constantemente, trocando farpas do amanhecer ao anoitecer, numa disputa para ver quem mais implica o outro. No meio desses conflitos sem perdão eles decidem por finalmente se divorciarem, e estão a um passo disso quando dizem "se eu fosse você" e estranhamente trocam de corpos: a mente de Helena no corpo de Cláudio e a mente dele no corpo dela. Além dos desafios de viver noutro corpo, com o agravante de ser do outro sexo, eles precisam tentar, ao menos um pouco, esconder isso das outras pessoas. Helena precisa tentar não ser mais tão feminina, uma vez que está num corpo masculino, e Cláudio não tão machão.
Mas ao fim de quatro dias, tempo previsto para voltarem ao normal, eles continuam em corpos trocados, e para agravar a situação a filha de 18 anos está grávida e vai se casar. Não é difícil imaginar que será Helena no corpo de Cláudio quem irá organizar a festa e interagir com convidados...


Outro problema facilmente notável é o ambiente físico e psicológico. Não falo da cenografia em si, mas reparam que os ambientes em que o filme se passa é sempre bonito, decorado, limpíssimo, e que tirando as brigas do casal, não há outros problemas, outros dramas, nada realmente humano - além da gravidez que foi mal trabalhada?
No entanto o filme alcançou um público inédito de mais de 6 milhões de pessoas, mesmo sendo um filme nacional, desde o "nascimento" marcado como "é cinema brasileiro, não presta".
#ficaadica
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