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sexta-feira, 15 de março de 2013

Os Smurfs (The Smurfs) - 2011; uma animação fraca e cansativa

Os Smurfs (The Smurfs), lançado em 2011.
Um filme de Raja Gosnell.
Se depois de ler esse texto ainda quiser assistir a este filme, recomendo que não vá com muita sede ao pote, pois irá se decepcionar. Como dizem os antigos, quanto mais alto o coqueiro pior o tombo.
Essa animação produzida em computador, é misturada com atores reais. Essa receita de "animation + live-action" nunca foi por mim bem vista, mas não me acusem de implicância contra a tecnologia: Os Smurfs é mesmo uma porcaria. Meu único elogio vai para os dubladores, que deram vida aos "bichinhos" de modo convincente.
Junte um sucesso dos quadrinhos da década de 80 (e o que era engraçado na época) com o sistema de nossos dias e o que achamos engraçado, o cenário pop. O que você verá é uma criaturinha azul (a única que é do sexo feminino) a cantar uma música de Katy Perry. O pior é que a dubladora é Perry! Sem dúvida é um roteiro infeliz, que descaradamente se importava mais em lotar salas de cinema do que agradas aos fãs e ao público. 

Num mundinho pequeno dominado por pequeninos e travessos seres azuis, chamados Smurfs, há um feiticeiro que para todos os efeitos se chama Gargamel, homem malvado que possui um gato, Cruel. Num feio dia de perseguições e tentativas de fazer maldades, um portal mágico, aberto por uma lua azul, leva uma família de seis smurfs para Nova York, onde precisam viver muitas aventuras para se safarem dos planos malígnos de Gargamel e voltarem para a casa, e onde interagem e ficam amigos de seres humanos.

Que me seja perdoado o uso de tantos termos clichés numa única sinopse, ainda mais uma tão pequena. Mas ela foi proposital, pois Os Smurfs é recheado de clichés e de cenas que causam arrepios - sim, ás vezes eu chego a arrepiar de tanta gastura (espero que os meus queridos leitores não-mineiros saibam o que essa palavra quer dizer).

Além da deplorável apresentação de Smurfett, temos aquela cena do Google. Provando que o diretor queria mesmo era abocanhar os ingressos dos adultos que conheceram os quadrinhos e das crianças da geração Pop. Mas se tem uma coisa irritante, que por si só já deixa o filme impalatável, é o uso da palavra "smurf" pelos smurfs. É algo como "estou smurfed por você" ou "estou smurfedamente perdida". Sim, é nauseante mesmo.
Se não bastasse, o roteiro, a trama, é tão infantil, tão chata, tão cliché, tão - novamente - infantil, tão cansativa, que a melhor palavra para definí-lo é tosco.

Melhor rever uma animação já conhecida porém boa, como Procurando Nemo, do que conhecer esse desastre. Mantenhá-o inédito para você. É meu smurf conselho.

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