Um filme de Robert Schwentke.
Um filme não precisa ser cult para ser bom, e a crítica deveria compreender isso. Plano de Voo é um filme divertido e simples, bem ao gosto do público, por isso conseguiu ser um sucesso de bilheteria com seu enredo soberbo, mesmo sem ser perfeito, um thriller contemporâneo que nos deixa com os nervos à flor da pele em dúvida quanto ao dilema da protagonista. E a trilha sonora é de James Horner. Mas a crítica não engoliu (ao menos não a maior parte).
Jodie Foster (bom trabalho, como costuma ser) é Kyle Pratt, uma engenheira aeronáutica. Seu marido morreu e ela está saindo de Berlim a caminho de New York para enterrá-lo e leva (ou pensa levar) consigo a filha de seis anos. No voo ela cochila e quando acorda a filha não está mais a seu lado. No início ela procura com calma pela menina, mas pouco depois entra em pânico. O grande problema é que nos diários de bordo não há registro da entrada da criança, nenhum documento ou vestígio. Toda a tripulação e outros passageiros mão acreditam nela e pensam que está louca com a perda do marido. Em dúvida sobre a própria sanidade, mas com o instinto materno pulsando dentro de si, ela começa a procurar a filha pela aeronave, utilizando de seus conhecimentos técnicos, uma vez que ela ajudou a projetar o avião em que estava.
O mais legal deste filme é sua imprevisibilidade, não pense que já pelo começo você vai descobrir o desfecho. Jodie Foster faz o papel da mãe que protege a cria valendo-se da inteligência, bem parecido com outro filme seu, Quarto do Pânico. Achei bastante inteligente e divertido.
#ficaadica
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