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terça-feira, 27 de novembro de 2012

Nine (idem) - 2003; um elenco mal aproveitado

Nine (Nine), lançado em 2009.
Um filme de Rob Marshall.
Com certeza Rob Marshall não foi tão feliz produzindo Nine como foi ao produzir o inesquecível Chicago.
E a culpa não é de um elenco mal escolhido, pelo contrário, as preciosidades são Sophia Loren, Daniel Day-Lewis, Marion Cotillard, Nicole Kidman, Penelope Cruz, Judi Dench, Kate Hudson e até a cantora Fergie.
Guido Contini (Day-Lewis) é um aclamado diretor de cinema italiano, cuja carreira começa a ser desvalorizada por ter feito dois últimos filmes ruins. No meio de uma crise de meia idade ele começa um novo projeto, o filme Itália, porém a dez dias do início das filmagens ele ainda não tem um roteiro. Nisso tudo ele passa a se confundir com as mulheres recentes de sua vida e as lembranças de mulheres passadas e tudo que elas contribuíram na formação de sua personalidade. Nesse contexto há a mãe já falecida (Loren), a prostituta Saraghina (Fergie), a atual esposa Luísa (Cotillard), a amante (Cruz), sua atriz predileta Cláudia (Kidman), a amiga e colega de profissão Lilli (Dench) e até um jornalista (Hudson). Sua carreira e casamento começam a ruir.

Um dos maiores problemas de Nine é com as músicas, nenhuma realmente memorável e muito apreciável, algumas bem chatinhas, inclusive, clichês a maioria. Porém seu real ponto fraco é a narrativa confusa, embaralhada e extravagante, quase caótica, que se passa na cabeça do protagonista, que, digamo-o já, passa longe de ser o melhor trabalho de Day-Lewis. O filme é praticamente uma releitura do drama 8 ¹/2  de Fellini.

Porém é ousado e sensual, um tanto divertido e bem coreografado. Se há uma cena inesquecível neste filme é a de Penélope Cruz dançando nos pensamentos de Guido, tão libidinosamente que chega a ter um toque delicioso de vulgaridade, combinando muito bem com a personagem que representa: a amante apaixonada e adúltera. Falando nisso tudo, há de ver que Nine insinua um dos problemas de Guido a sua formação religiosa, de um igreja que castra. 

Difícil avaliar Nine. Não é ruim mas também não é bom. Talvez até seja lembrado como um filme musical, mas nunca como filme apenas. Talvez, de 1 a 10, ele mereça uma nota 6.5, nota bem aquém do suposto 8,5 ou 9.
#ficaadica

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