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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Perfume: A história de um assassino (Perfume: The Story of a Murderer) - 2006; falho, porém cativante

Perfume: A História de um assassino (Perfume: The Story of a Murderer), lançado em 2006.
Um filme de Tom Tykwer.
Perfume, apesar de ser um suspense, tem muito mais de drama com ar de thriller. Nele o que temos é um personagem sombrio e solitário cuja obsessão criada ao longo da vida infeliz vai aumentando até chegar ao ponto de uma grande brutalidade com um objetivo ambicioso: extrair o cheiro da beleza.
O filme é um flash-back que possui uma narração feita por John Hurt.
Jean-Baptiste Grenouille nasceu sob uma banca parido por uma peixeira, e por pouco de livrou do infanticídio. Sua primeira respiração trouxe-lhe o cheiro da podridão e da miséria. Cresceu num orfanato e foi percebendo seu incrível olfato, extremamente sensível. Sendo o lixo da sociedade ele trabalha quase como escravo. Até sufoca, sem querer, uma mulher cujo cheiro havia lhe fascinado. Um dia ele é descoberto por um perfumista relativamente famoso, Baldini, que por fim o contrata, se aproveitando do dom do empregado para aumentar sua fama. O perfumista lhe ensina da arte de criar perfumes e de extrair essências de flores. Mas Grenouille insiste em extrair o cheiro do metal, de animais e até da água, mesmo sendo repreendido pelo mestre. A descoberta de que Grenouille não possui cheiro próprio também o deprime. Ele passa a assassinar jovens virgens com o intuito de criar o melhor perfume da humanidade, capaz de fazer as pessoas pensarem que estão no paraíso.
Com certeza Perfume não é um filme perfeito, mas também não é tão ruim quanto alguns críticos insistem em afirmar, pelo contrário, é bom e prende bastante a atenção com seu enredo interessante, poderoso, com um roteiro que faz o que pode baseado no best-seller do alemão Patrick Süskind. Sua parte visual, como cenários e figurinos, são bem fiéis à época e com a fotografia dos locais nós, expectadores, quase somos capazes de sentir o cheiro das cenas. Uma das partes falhas é a atuação dos atores, nem tanto de Ben Whishaw, que fez um trabalho no mínimo descente com um personagem tão complexo e difícil, mas os coadjuvantes realmente deixam a desejar, inclusive as estrelas Dustin Hoffman e Alan Rickman.
É um filme sobre a solidão e a paixão, a obsessão e a frieza. Mas apesar de fisgar a atenção, é bem difícil de ser assistido, bastante frio, amargo, nojento.
#ficaadica

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