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sábado, 6 de outubro de 2012

Moulin rouge - Amor em vermelho (Moulin Rouge!) - 2001; charmoso, porém frio-morno

Moulin Rouge - Amor em vermelho (Moulin Rouge!), lançado em 2001.
Um filme de Baz Luhrmann.
Pelo visto sou um dos poucos que não gostaram muito de Moulin Rouge. O Instituto Americano de cinema elegeu-o como o 25º melhor musical norte-americano de sempre; o filme levou um Globo de Ouro na categorial de melhor filme comédia/musical; foi indicado à Palma de Ouro no festival de Cannes e ao Oscar.

O musical tem seu charme, sem dúvida. Possui cenas memoráveis e uma variação extremamente rápida de ângulos de imagem em cada cena. O enorme problema - ao menos para mim - é que além de ser extremamente artificial - beirando, muitas vezes, o surrealismo - e muito meloso, as canções são um porre, soam infantis. Não é jazz! Musical sem Jazz tem tudo para dar errado. Sem dúvida um filme que agrada muito mais a um adolescente que a um adulto (mas prefiro mil vezes Moulin Rouge! que High School Musical, aquilo lá sim é o fim).

O filme se ambienta na Paris de 1900. Um escritor ingênuo e romântico acaba se apaixonando pela estrela do cabaré Moulin Rouge, a dançarina Satine, que tem tuberculose e não sabe. No início ela desdenha, mas depois o compra, e juntos vivem um amor em segredo, às escondidas do duque noivo da dançarina. Eles começam todos a trabalhar numa peça de teatro (escrita pelo referido escritor e protagonizado pela citada dançarina) que é patrocinada pelo duque, que é obcecado por Satine. Eles precisam se separar, do contrário o escritor pode ser assassinado e o show cancelado.

Vários musicais usam os cabarés antigos ou ambientes relacionados à arte como cenário, como Chicago, Cabaret e Nine.
Mas os outros passam a sensualidade e a boêmia do ambiente ao espectador, enquanto Moulin Rouge é tediosamente bem comportado; tem um protagonista chato pra caramba (tentei, mas não consegui simpatizar com o personagem de Ewan McGregor com cara de bobo que acredita na idealização do amor); tem um humor ao estilo Renato Aragão (leia-se: sem graça nenhuma)  e, vejamos só, tem fadas e a lua cantando músicas que, repito, são um porre.

As canções são trechos ou paródias de músicas populares, brilhantemente estragadas com vozes gritadas e artificiais (como tudo no filme): Your Song, do Elton John; The Show Must Go On, do Queen; Nature Boy, de Nat King Cole e Like a Virgin, da Madonna, são algumas das músicas que entraram no filme, que inclui ainda regravações de sucessos de Whitney Houston, Nirvana, The Police, Beatles, Phil Collins etc.

Como disse, não gostei (mas também não é a pior coisa que já vi), mas fez muito sucesso. Se quiser se arriscar, é possível que você leitor venha a gostar (depois conte-nos nos comentários).

#ficaadica

3 comentários:

  1. Eu não concordo plenamente com o que disse. Acho o Moulin Rouge muito bom, é meu 2º filme preferido, perdendo apenas para "O RILHO ETERNO DE UMA MENTE SEM LEMBRANÇAS" com o Jim Carrey (é claro que as opiniões variam), msm assim, acho que ele merece um pouco mais de reconhecimento. O surrealismo contido no filme faz parte da propósta do mesmo. Gostei da proposta e este filme serve de orientação para muitos até hoje.

    J. B. A.

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    1. Tudo bem, filme é arte, e arte é totalmente subjetiva. Não concordo nem de longe que é o 2º melhor filme, mas respeito a opinião dos meus leitores.
      Confira nosso post sobre "Brilho eterno de uma mente sem lembranças", realmente um excelente filme: http://oqueassistirhojeanoite.blogspot.com.br/2012/07/brilho-eterno-de-uma-mente-sem.html

      Como o post é antigo, ele é - reconheço - muito curto e mal feito, mas aos poucos estou melhorando e um dia atualizo-o. Por hora conto com o teu apoio e agradeço as visitas.

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