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domingo, 16 de setembro de 2012

Cavalo de Guerra (War Horse) -2011; Spielberg acerta novamente com o tema da I Guerra



Cavalo de Guerra (War Horse), lançado em 2011.
Um filme de Steven Spielberg.

Lindo e emocionante. Típico bom trabalho do nosso velho conhecido Spielberg. Ele dirigiu o clássico de guerra O resgate do soldado Ryan.

A vida de um cavalo usado na I Guerra Mundial e o amor do dono pelo animal.
Esqueça aqueles filmes horríveis protagonizados por animais que passam na Sessão da tarde. Aqui o cavalo não fala nem faz travessuras, pelo contrário, luta pela sobrevivência quando até um ser humano teria desistido. E outra boa parte do tempo do filme é a jornada do dono, separado a força de seu animal, amigo na verdade, tentando encontrá-lo.

Os primeiros minutos mostram a ligação emocional que Albert cria com seu cavalo Joey, possibilitando uma empatia do público com os personagens.
Em Devon na Inglaterra um fazendeiro compra um potro de raça, simplesmente para implicar o dono da fazenda em que vive. Seu filho Albert promete treinar o cavalo para arar, pois do contrário perderiam a fazenda. Ele cria um amor pelo cavalo e com muito custo e paciência ele consegue domar o potro e arar a terra. Mas uma tempestade destrói a plantação e endividados o pai vende o cavalo, a contragosto de Albert. O animal foi vendido à cavalaria britânica, às vésperas do início da I Guerra. É a segunda parte do filme.
Em campo de batalha o animal vive uma verdadeira epopéia, sofrendo maus-tratos, sendo capturado ora por um exército ora por outro, perdendo um cavalo amigo seu, sendo escondido por camponeses, se ferindo gravemente e constantemente ameaçado de morrer. Inclusive quase é sacrificado, mas é salvo pela sua habilidade em arar adquirida a muito tempo. Paralelamente a isso, Albert se alista no exército com o simples objetivo de encontrar e trazer Joey de volta.

É um filme belíssimo, sentimental na dose certa, humano em todos os sentidos, frio e obscuro nas cenas de guerra. Impossível não se apaixonar pelo animal e sofrer junto a ele em cada uma de suas dolorosas aventuras. O amor do dono pelo alazão também é cheio de verdade, basta lembrar de nossas próprias experiências com nossos animais de estimação, onde desenvolvemos um sentimento verdadeiro pelos bichinhos. É muito bom, e possui belas cenas bélicas, naquele tom de cinza tão familiar no gênero.

#ficaadica

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