Um filme de Frank Darabont.
Este aqui é do mesmo diretor de Um sonho de liberdade, e tráz Tom Hanks como protagonista.
Ele foi aclamado por público e crítica, tornando-se um clássico da década de 90. Pessoalmente acho que ele foi um pouco super-estimado, mas sem dúvidas é um bom filme, principalmente para quem curte misticismo e traços de religião em produções artísticas. Parece uma leitura de Paulo Coelho, porém bem menos chato e menos pretencioso.
O enredo se desenvolve quase que completamente por meio de flash-backs, sendo na verdade um senhor idoso a contar histórias de sua vida.
No ano de 1935, na Lousiana, Paul Edgecomb (Hanks) é um agente penitenciário, responsável pelo corredor da morte. Lá ele conhece um preso, John, condenado à morte sob a acusação de estuprar e matar duas moças. O réu é negro e grande, porém é dócil, gentil e tem medo do escuro. Os dois criam uma amizade, principalmente quando John mostra ser possuidor de dons especiais. Mais tarde John descobre quem realmente matou as meninas, mas ainda sim continua. Entre milagres que ele faz acontecer, o detento misterioso espera o milagre de ser solto, quando há tanta gente ruim no mundo.
Além do tom espiritual do filme, ele aborda vários outros temas e emoçoes humanas que garantem a bela trama, como a pena de morte e sua eficiência em não condenar inocentes, a fé, o remorso, a ética e a moral, o dilema entre o dever e os valores pessoais, a amizade, a privação da liberdade Quase todas as cenas são dentro da prisão e há imagens fortes da condenação por choque elétrico.
#ficaadica
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