Um filme de Richard Eyre.
Três exímias interpretações, a de Jim Boadbent, que rendeu-lhe um Oscar, a de Judi Dench e Kate Winslet, indicadas.
Iris retrata parte da vida de escritora Iris Murdoch, precisamente o fim de sua vida, quando começam a aparecer os primeiros sinais de Alzheimer, que veio a matá-la, e sua relação com o marido John Bayley. Mas um aspecto importante, é que todo o filme é recheado de flash-backs da juventude de ambos, mostrando o inicio de seu relacionamento, do amor que nunca se apagou. Muitas cenas se confundem nesse aspecto, está alí na tela um rosto velho que rejuvenesce; assim como uma cenas deja vú, mostrando o passado dela e que está a se repetir. Palavras da escritora são brilhantemente repetidas por Winslet e Dench, tornando o filme sentimentalista e convidando à um pensar sobre o amor e a vida.
Além do poético amor que dura toda a vida, o filme revela o amargo drama do Alzheimer no doente e em sua família e amigos. Uma boa escolha para quem quer saber mais sobre a doença no cotidiano da família.
É muito bonito o filme, e contém cenas lindas, como a primeira, que mostra pessoas nuas mergulhando num rio de águas turvas e azuis.
A trilha sonora é de James Horner, que parece nunca ter feito trabalho ruim.
#ficaadica
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