Assim caminha a humanidade (Giant), lançado em 1956.
Um filme de George Stevens.
Trazendo lendas como Elizabeth Taylor, Rock Hudson e James Dean, esse filme retrata a sociedade machista e racista texana nos anos que antecedem e se sucedem à II Guerra.
Bick (Hudson) sai do Texas para comprar um premiado cavalo. Se apaixona pela filha do dono do cavalo, Leslie (Taylor) e os dois se casam. Vão morar em Reata, terra de Bick. Lá quem comanda é a irmã dele, que tem ciúmes de Leslie e é morta pelo novo cavalo. Reata tem grande quantidade de mexicanos trabalhando e vivendo em condições precárias, sendo todos discriminados pelos ricos. Bick e Leslie têm filhos, mas se divergem na hora de educá-los. As crianças crescem e desejam rumos diferentes dos esperados pelos pais. Jett (Dean) é inimigo de Bick, e enriqueceu com o petróleo encontrado em terras de ganhou da irmã de Bick. Ele nutre uma paixão por Leslie e passa a namorar com a filha dela. Jett é racista e se confronta com Bick, que com o passar dos anos e a influência da esposa e dos filhos, começou a entender que ele não era melhor que nenhum latino.
Em toda a trama é retratada a discriminação racial, machismo e xenofobia ao mesmo tempo que defende o fim destes. A narrativa se estende por vários anos e vemos os personagens envelhecerem e mudarem suas personalidades. A desigualdade, o latifúndio, a exploração do petróleo, tudo isso é visível na tela.
*a frase acima, no título do post, é o comentário da revista Time sobre o legado de Giant.
#ficaadica
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