Um filme de Luis Buñuel.
Fiquei um pouco decepcionado com o filme. Depois de vários livros de português indicarem este filme como boa opção de filmes com tendências surrealistas (que de fato as há), resolvi ve-lo, entusiasmado com o protagonismo de Catherine Deneuve.
Não é ruim, mas poderia ser melhor. Mas vale lembrar que este é um clássico do cinema francês.
Severine é casada com um médico e vive tendo sonhos eróticos sadomasoquistas, os quais mantém em segredo do marido, que já não lhe desperta a libido. Ela acaba indo trabalhar num bordel onde realiza suas fantasias e a vida sexual com o marido passa a melhorar também. No começo é relutante, mas depois passa a gostar de trabalhar no prostíbulo, onde só vai durante a tarde. Seu nome fictício, que assume no emprego é "Belle du jour".
No entanto um cliente se apaixona por ela, de forma ciumenta e possessiva, o que traz alguns transtornos para ela e principalmente pro marido.
Com um grande toque de feminismo e libertação sexual, A Bela da Tarde explora toda a sensualidade de Deneuve enquanto critica os tabus da sociedade e da burguesia, que sempre pensou que as mulheres não tinham desejos sexuais e eram frígidas por natureza. Em toda a trama é visível as dúvidas da protagonista se o que faz é correto, a dificuldade inicial de adaptação, e o medo de ser descoberta.
#ficaadica
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