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terça-feira, 22 de julho de 2014

Carta aos leitores: Dois anos de O que assistir hoje à noite?

Meus caros leitores;

hoje o blog completa mais um ano de vida. Apesar de que nas últimas semanas as atualizações tenham caído drasticamente em número - o que se deve à atual vida agitada deste que vos escreve, lutando por um diploma universitário numa faculdade pública e por acrescentar uma letrinha à CNH, entre outros projetos menores - ainda conservo o gosto por escrever aqui minhas impressões sobre os filmes que vejo.

São duas paixões unidas: a de assistir produções cinematográficas e a de escrever. Duas paixões que têm ficado em segundo plano. É assim a vida nesse nosso mundo: o amor é deixado de lado para que lutemos por dinheiro, sucesso (seja isso o que for), ascensão social, solidez familiar e todas essas convenções sociais para sobrevivermos com um mínimo de liberdade e independência. Aos poucos algumas dessas convenções vão sucumbindo, os costumes mudam, alternativas emergem. Outras resistem firmes, à espera de invenção melhor. De toda a forma, pouquíssimos de nós nos sentimos realmente livres e completos. Alguma coisa anda errada nessa humanidade, e não faltam por aí bons filmes para ilustrar isso, e até mesmo mostrar parte desses supostos problemas. As soluções é que não são fáceis. Nem garantidas.

Enquanto não mudam-se as coisas, vamos dançando conforme a música; estudando e trabalhando como loucos em troca de um punhadinho (ou, meu caso de ainda estudante, a promessa) de dinheiro que nos permita comer. Sobrando uns trocados para o cinema ou locadora- ou outras paixões ou hobby, seja qual for - podemos continuar. Se não sobrar, procuremos um psiquiatra, já que ninguém sobrevive são muito tempo fazendo só coisas nas quais sente pouco prazer.

Meu futuro é incerto, só o tempo revelará as verdadeiras consequências de minhas escolhas. E imagino que quase toda a gente passa ou já passou por isso. Infelizmente, na maioria das vezes que percebemos que algo foi escolhido de modo errado, já é tarde. Só resta a resignação.

Não sei bem porque estou a dizer todas essas coisas. Saíram espontaneamente. O texto se desviou sem que eu - que ao longo de dois anos tenho mostrado ao mundo o quão limitado sou nisso de escrever e de analisar; o quanto ainda preciso evoluir - quisesse. Queria apenas dizer, mais uma vez, que aprecio gastar parte de meu tempo aqui. Praticamente, eu nem sequer sou lido. Mas gosto. A escolha quase impulsiva que foi a de iniciar este blog no bem-aventurado dia de 22 de julho de 2012 ainda não me pareceu ter sido errada. Aguardemos algum processo por uso não autorizado das imagens que uso aqui para ilustrar cada filme resenhado (risos).

Não sei o quanto este blog ainda viverá. Pode ser que enquanto eu for vivo eu escreva aqui. Pode ser que amanhã cedo acorde com vontade de eliminar isso aqui do universo de dados que é a internet. Pode ser que a paixão que sinto pelas artes daqui a um ano ou dez tenha se convertido no pior dos ódios. Não sei.

Por hora, limitemo-nos a comemorar esses dois anos de existência.

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