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quinta-feira, 8 de maio de 2014

Num lago dourado (On Golden Pond) - 1981; pai e filha

Num lago dourado (On Golden Pond), lançado em 1981.
Um filme de Mark Rydell.
Um clássico dos anos 80, A golden pond trás Katharine Hepburn e Henry Fonda (em seu último trabalho) como um casal no fim da vida, talvez na última oportunidade deles de se redimirem com a filha, com quem o relacionamento é complicado.

Um casal idoso decide passar uma temporada na antiga casa de campo à beira de um lago na qual viveram no início do casamento. Ele é rabugento, ela doce. Ambos muito sarcásticos. Numa visita, a filha (Jane Fonda) apresenta o novo namorado, um dentista com um filho pré-adolescente. Mesmo tendo uma relação difícil com o pai, ela pede a eles que cuidem do garoto por algumas semanas, enquanto ela e o namorado viajam.

Num lago dourado é um tanto grudento. Cheio de cenas emotivas, trilha melosa e com um estilo simples, é bem voltado para o grande público. Mas a doçura com a qual é conduzido e interpretado, aliado a fotografias incríveis do lago, faz dele um filme acima da média.
Desde a sua juventude, o relacionamento de Chelsea com seu pai é conflituoso; principalmente porque Norman é teimoso e muitas vezes desagradável. As mágoas cresceram com os dois e eles quase não se suportam. No meio desse fogo cruzado, Ethel tenta intermediar uma relação mais saudável entre eles. Henry Fonda e Jane Fonda, pai e filha, aparentemente também não tiveram uma relação das melhores. No último filme de sua carreira, e único no qual trabalhou com a filha, Henry teve uma oportunidade de redenção. Talvez seja daí as atuações tão naturais e críveis desses dois (tirando a cena, bela mas improvável e cínica na qual a Chelsea pula na água após discutir com a mãe). A lendária Katharine Hepburn (que então com 74 anos continuava linda) também está bem. Ethel é inegavelmente apaixonada pelo marido, e são engraçadas suas pequenas brigas de ironias. O garoto, enteado de Chelsea, é o canal pelo qual pai e filha vão rever suas relações.

Pode não ser uma grande obra prima inesquecível, mas é um conto familiar doce e gratificante.

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