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segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Marley & Eu (Marley & Me) - 2008; choroso, meloso mas gostoso

Marley & Eu (Marley & Me), lançado em 2008.
Um filme de David Frankel.
Este filme, de certa forma, dispensa muitos comentários: é um filme que toda a gente já viu.
Embora não tão inspirado quanto a obra antecessora de Frankel, O Diabo veste Prada, ele consegue ir além do que se espera dele, e embora esteja muito longe do adjetivo "perfeito" que garotas adolescentes costumam atribuir a ele, definitivamente não é um filme ruim (vejam que nem quando criança eu gostava de filmes protagonizados por cães, hoje menos ainda). Baseado num best-seller autobiográfico homônimo, este blockbuster melodramático conseguiu agradar a quase todos que o assistiram, unindo passagens divertidíssimas com cenas chorosas mas sinceras.

John (Owen Wilson) e Jenny (Jennifer Aniston) adotam um cão para "testarem" se serão capazes de cuidar do filho que planeja ter. Em homenagem a Bob Marley batizam o cão de Marley. Mas a medida que cresce o cão se torna cada vez menos comportado. Acompanhamos então a vida dessa família durante treze anos, período no qual passam por problemas pessoais e vivem diversos momentos com Marley.

O filme não é exatamente a coisa mais verossímil que há, algumas coisas são bem artificias (o comportamento do cão é meio exagerado, por exemplo), menos uma: o amor que nós seres humanos criamos pelos nossos bichos. Talvez isso seja seu ponto mais forte, dificilmente o filme deixa de tocar quem tem ou já teve um cão (só quem já amou um cão pode entender o que é isso; eu tive uma cadela, que precisou ser sacrificada e embora não fosse um Marley, também me irritava as vezes com algumas coisas que fazia).

A parte dramática do filme se estende também ao desenvolvimento de seus personagens, ao longos dos anos o casal vai mudando seu modo de enxergar a vida e seus planos para ela, um acerto do roteiro isso de retratar a dinâmica da vida e dos sentimentos humamos. Jennifer Aniston segura essa carga dramática e puxa Wilson (que afinal, é comediante) com ela.
Mas é inegável que o bom humor da obra é importantíssimo, e nessa parte, naturalmente, é Wilson que se destaca. 

É comercial e meloso, mas é leve e divertido. Bom para um domingo (isso se você já não o viu na Temperatura Máxima)

#ficaadica

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