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segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Curta-metragem: Vinil Verde - 2004; fraco

Vinil Verde (Vinil Verde), lançado em 2004.
Um filme de Kleber Mendonça Filho.
Este é um daqueles filmes que me arrumam encrenca. Daqueles que tenho uma opinião oposta ao do senso comum. A maioria dos filmes que assisto acabo tendo uma visão muito parecida com a de crítica e público, mas quando não gosto de um que toda a gente gostou ou vice-e-versa, acabo levantando polêmicas, a ponto de já ter limitado meu uso a uma rede social de filmes.
Não sei se por algum sentimento nacionalista ou o quê, não vi na rede ninguém falando mal deste curta. Vou ser um precursor.

Usando fotografias estáticas como fez La Jetée (post em breve) a mais de cinco décadas, Filho nos conta um conto infantil pseudo-assustador em que uma garota sendo proibida de fazer algo fica ainda mais tentada a fazê-lo.

É a velha historinha bíblica do "te dou isso mas te proíbo de usar, não sei porque não escondo, mas pareceu-me sensato colocar nas tuas mãos e proibir-te que use, espero não estar sendo um idiota; mas é bom que já descubro se tu és de fiar". Uma alegoria ao mito do bicho-papão, onde ameaças tentam cortar asas. Além da fotografia tentar forçar a barra a parecer obscuro e assustador, o ritmo é lento, o voice-over (leitores que serão futuros cineastas, evitem o voice-over o máximo possível) é monótono e com uma voz que dá mais sono do que o leva embora e a trilha sonora é no mínimo ridícula. Tudo bem que é um filme para crianças, mas deveriam fazer algo mais visceral e menos previsível.
Assisti balançando as pernas, ansioso para terminar logo. Vocês tirem suas conclusões.
Qualquer problema com o vídeo, como ter sido deletado, por favor nos avise nos comentários.

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