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quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Happy Feet: O pinguim (Happy Feet) - 2006; visualmente deslumbrante, porém chatinho

Happy Feet: O pinguim (Happy Feet), lançado em 2006.
Um filme de George Miller.
pesar de um visual de tirar o fôlego, com brilho, reflexos, transparências e renderizações incríveis e personagens simpáticos, o enredo deste filme deixa muito a desejar, falta premissa, e o final foi um dos mais decepcionantes que já vi. Acho que o terceiro ato mais rápido que já assisti.

Na Antártica vive uma população de pinguins-imperadores, cujo ritual de acasalamento consiste em cantar canções para conquistar seu parceiro. Vemos um casal se conhecer e logo após a fêmea partir para o mar, deixando o macho chocando o ovo durante o inverno. Então nasce Mumble, um pinguim diferente dos outros, incapaz de cantar ele dança, o que faz com que seja discriminado pelo pai e pela sociedade. Quando ocorre uma falta de peixes, ocasionada pelo excesso de pesca humana, ele sai em busca de respostas.

Happy Feet tem seu charme. Com toda uma estrutura de musical, ele possui boas canções originais, algumas de lendas como Stevie Wonder e Queen, e em algumas ocasiões coreografias interessantes. No entanto o sapateado de Mumble não me atrai. Com todas as maravilhas que a computação gráfica é capaz de proporcionar, somos levados para o extremo sul do planeta, um ambiente que no filme pode ser escuro e cruel ou alegre e brilhante.
É interessante algumas verossimilhanças que os pinguins do filme tem com os pinguins-imperadores reais: machos chocam os ovos num inverno rigoroso, alternando de tempos em tempos quem fica na beirada recebendo o vendo, enquanto as fêmeas pescam e armazenam energia. Quem gosta de biologia como eu, que inclusive já havia assistido a um documentário da BBC sobre essa espécie de pinguins, se delicia com a cena. Mas logo o filme se torna cansativo. Sem boas piadas maduras, o roteiro arrastado, que no máximo fala sobre bullying, dificilmente agrada a adultos ou crianças mais velhas e exigentes. É difícil ver graça nas aventuras de Mumble, e o desfecho do filme é de amargar: depois de o roteiro se embrenhar num beco sem saída, em dez minutos um final fácil se constrói. Me recusei a considerar Mumble como um herói.

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