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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

A Fantástica Fábrica de Chocolate (Charlie and the Chocolate Factory) - 2005; uma doce viagem

A Fantástica Fábrica de Chocolate (Charlie and the Chocolate Factory), lançado em 2005.
Um filme de Tim Burton.
Livro que fez parte da infância de muita gente, A Fantástica Fábrica de Chocolate ganha sua segunda adaptação para o cinema pelas mãos de Tim Burton e estrelado por Johnny Depp, numa atuação morna, e Freddie Highmore. Os dois atores já havia trabalhado juntos no ano anterior, em Em Busca da Terra do Nunca.

Charlie (Highmore) é um garoto pobre que adora chocolate; mas é muito raro ele ganhar o doce. Perto de sua casa existe uma enorme fábrica de chocolates do misterioso senhor Willy Wonka (Depp), que resolveu fazer uma promoção inusitada que permite aos cinco ganhadores, dos quais Charlie é um, visitarem as instalações secretas da fábrica.

Tim Burton é conhecido pelos seus trabalhos com temas fantasiosos e oníricos, se sentindo a vontade para criar este delicioso filme, que tinha chances de amargar. O cenário da fábrica é deslumbrante e inventivo, tão capaz de fazer sonhar quanto faz o livro, que fui conhecer já com uma década de vida. Nesse ambiente mágico trabalham misteriosas criaturas, que cantam e dançam para os convidados, mas não sem lhes dar lições de moral para advertir e punir seus maus comportamentos. Isso com figurinos e coreografias variadas. 

O elenco infantil até surpreende, apesar de Freddie Highmore apenas fazer a lição de casa e não mais que isso, sem falar que o seu personagem (também no livro) é tão "perfeito e bondoso" que chega a irritar com a falsidade que isso represent.
Já Johnny Depp desta vez nos entrega uma atuação um tanto cínica e desinteressante, incapaz de passar todo o charme e o mistério que o personagem tem. 

Mas isso não chega a ofuscar o brilho do longa, que encanta crianças e faz rir os adultos com algumas piadas ocultas. Impossível não mencionar o feito épico que foi treinar dezenas de esquilos, algo já feito no seu antecessor; confiram.

#ficaadica

2 comentários:

  1. A única coisa que A Fantástica Fábrica de Chocolates não é, é ser infantil. É um filme para família: crianças se entretêm e seus pais riem das piadas ácidas que só os adultos percebem. E isso tudo, misturado, em um musical exageradamente colorido e cheio de referências passadas à la Moulin Rouge [só para te irritar].

    A visão de Tim Burton a essa obra clássica é o que mais me agrada, e provavelmente à muitos psicólogos também. Ao retratar criança mal educadas e mostrar que isso tudo é culpa dos pais. Até Wonka, na interpretação de Burton, possui esse mesmo problema

    E por falar de crianças, concordo com você Flávio. Os atores mirins são fantásticos, a ponto de me despertar a vontade de sair da minha poltrona e invadir a tela do cinema... exceto Freddie Highmore, que teve a chata tarefa de interpretar o filho que toda mãe queria ter.

    Por fim, quero ressaltar a estética do filme. O exagero colorido dentro da fábrica [que as vezes me provocava enjoos no estômago, mas que funciona magistralmente] contrasta com a cinzenta e esbranquiçada paisagem da cidade. E achei de muito bom tom a arquitetura da fábrica que remete ao futurismo italiano. Bárbaro!

    ...

    p.s.: 1- Achei soberba a atuação de Johnny Depp assim como seus perfeitos dentes brancos. Aqui o ator faz uma inteligente interpretação ao sempre mostrar seus dentes, mas parecendo, que isso é algo natural, já que no fim nos é apresentado o encontro com o seu pai dentista [essa coisa do dente é tão sutil, que no início do filme é mostrada que a profissão do pai de Charlie é a de enroscador de tampas de pasta de dente... Alguém já viu essa profissão?]
    2- Os Oompas Loompas e toda a sutileza de como eles foram encontrados e seus insides criativos na composição das músicas...
    3- E mesmo se o filme fosse ruim, ele ainda merece se assistido pela proeza de se treinar 40 esquilos! Eu não sabia que era possível adestrar tantos ticos e tecos assim...

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    1. A casinha retorcida onde vive Charlie também é muito simpática. Um charme, na verdade. Fica aí a dica para sua futura profissão, criar uma casa que parece que vai cair mas que na verdade é sólida como pedra.

      P.S. Um dia eu revejo Moulin Rouge, depois de me recuperar do trauma de ver estragarem "Your Song" e "Nature Boy"; talvez com uma segunda visão eu consiga gostar (mas como sou homem de pouca fé, acho que me irritarei ainda mais hahah).

      Obrigado pelo comentário (tu me deve um daqueles bem inteligentes para "Magnólia"). kkk
      Um abraço.

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