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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

O Poderoso Chefão (The Godfather) - 1972; a obra mais reconhecida de Coppola

O Poderoso Chefão (The Godfather), lançado em 1972.
Um filme de Fracis Ford Coppola.
Desde seu lançamento em 1972, O poderoso chefão se mantém como uma das maiores obras do cinema mundial, com uma qualidade praticamente incontestável, aclamado por toda a crítica e pelo público. Tanto que em 2007 o AFI o colocou em 2º lugar numa lista dos 100 melhores filmes norte-americanos da história, atrás apenas de Cidadão Kane, e o 1º numa lista dos 10 melhores filmes de gangster. 
E não é por pouco; Coppola faz um trabalho tão mágico, tão maravilhoso, que mesmo o mundo violento da máfia nos encanta e ganha nosso respeito e admiração. O filme acompanha a vida da família Corleone ao longo de uma década, tratando de temas como família, honra, lealdade e passagem de poder.

No 1945 pós-guerra, durante a festa de casamento de sua filha, Don Vito Corleone (Marlon Brando) ouve pedidos de favores. Um homem pede vingança contra os estupradores de sua filha, e outro pede ajuda para estrelar um filme. É que Vito Corleone é o chefe da família mafiosa de origem italiana, poderoso no mundo político e administrador de cassinos e outras atividades clandestinas.
Dias depois ele e os filhos se encontram com Sollozzo, que pede ajuda dos Corleone no negócio do tráfico de heroína da família Tattaglia, mas ele se nega a envolver-se no mundo das drogas. Um de seus homens acaba sendo morto. Vito é atingido por cinco tiros mas sobrevive, e seu filho Michael (Al Pacino), que antes se recusava a participar das atividades da máfia, impede que o pai seja assassinado no hospital onde se recuperava do ataque. Em retaliação, Sonny (James Caan), filho mais velho, mata Bruno, filho de Don Tattaglia. Depois de matar gente envolvida no esquema, Michael foge para a Sicília, onde se casa com uma nativa. Mas nos EUA eclode uma guerra entre as cinco famílias, e uma rede de intrigas se forma.

O poderoso chefão tem uma violência elegante. O segredo dele é mostrar a máfia por dentro, vemos o que se passa no interior de uma família, não o que a família faz. Não vemos os cassinos, não vemos crime a não ser os assassinatos, a máfia parece não fazer coisa errada. E o centro de tudo isto é a figura de Don Vito Corleone, brilhantemente interpretado por Marlon Brando, uma figura patriarcal, calma e benévola, protetor da família, que se tivesse os seus conselhos seguidos, o de não envolver as máfias nas drogas, teria evitado muita tragédia. Mesmo a máfia sendo uma organização criminosa, os vilões são apenas os traidores, e o espectador aceita isso. O importante é a lealdade à família. Coppola nos faz simpatizar com os criminosos.

Mas o verdadeiro protagonista é Michael Corleone, também um trabalho brilhante de Al Pacino. Enquanto no início vemos ele recusar a se envolver nas atividades da família, ele se sente obrigado a se envolver após ver o pai quase morrer (novamente a questão da lealdade), e eventualmente sucede o pai no papel de Don, e continua assim na sequência: O poderoso chefão: parte II. É que um dos principais temas aqui é justamente a transferência de poder entre as gerações.

É imperdível para os fãs de cinema.

#ficaadica

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