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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Os Descendentes (The Descendants) - 2011; a vida, somos nós quem a conduzimos

Os Descendentes (The Descendants), lançado em 2011.
Um filme de Alexander Payne.
Os Descendentes é um drama leve, fácil e gostoso de ser assistido, ao mesclar traços de comédia, no entanto não deixa de ser um grande filme que nos faz refletir sobre a vida com sua contagiante melancolia. 

Ele aborda temas delicados como a eutanásia, a morte, o adultério, o papel da família, a hereditariedade de bens e o amadurecimento. Conquistou um Globo de Ouro de melhor filme - drama e foi muito bem recebido pelo público e pela crítica especializada.

Matt King (George Clooney) é um rico herdeiro de terras do Havaí, a última palavra sobre os bens é sua, embora não seja o único beneficiário. Devido a uma lei contra a perpetuidade ele e os outros herdeiros precisam vender a terra, deixando-o numa situação difícil de escolha. A decisão é para breve e enquanto isso ele passa por outros problemas pessoais. Sua esposa sofreu um acidente de barco e está de coma, segundo os médicos sem qualquer chance de recuperação. Precisa cuidar das duas filhas, uma de dez anos e outra de dezessete, rebelde, magoada com a mãe e que possui um namorado irritante; e ainda contar aos amigos e família para que se despeçam. Ele esconde a informação da morte da mãe à filha menor, porém a mais velha ao saber da notícia revela que sua briga com a mãe foi por descobrir que ela estava traindo Matt. Ele inicia então uma busca pelo amante da esposa, acompanhado pela filhas e o namorado da mais velha.

George Clooney faz, provavelmente, um de seus melhores trabalhos como ator neste filme, adotando o papel de um advogado mergulhado numa crise familiar, assumindo o papel de pai que sempre havia negligenciado.

Shailene Woodley, uma jovem e um tanto desconhecida atriz, impressiona no papel de Alexandra King, a filha mais velha de Matt, uma adolescente rebelde e que afinal descobrimos ser a personificação da própria mãe, ela tenta fugir da dor se isolando no seu mundo, longe do pai. As circunstâncias o obrigam a amadurecer e ajudar o pai com a criação da caçula, que é mais ingênua personagem de todo o filme, vivendo na ignorância que a polpa de maior sofrimento, também mostrando traços da personalidade da mãe.


É um filme bem interessante e verossímil.

#ficaadica

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