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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Cabaret (idem) - 1972; viva e deixa viver

Cabaret (Cabaret), lançado em 1972.
Um filme de Bob Fosse.
Cabaret é um filme irreverente, e diferente da maioria dos outros musicais por, ao invés de ter todo o elenco a cantar do nada, de modo bem surreal, ter uma narrativa comum que, em momentos específicos, é interrompida por cenas de números musicais com letras confirmando, ou dando tom cômico, ao que foi abordado na trama principal. É tido como um dos melhores musicais de sempre e, embora eu prefira Chicago, por ser extremamente divertido, é mesmo um bom filme, sensual, irônico e corajoso. Liza Minnelli também impressiona pelo trabalho encantador.

Nos anos 30 a dançarina norte-americana Sally trabalha num cabaré de Berlim, no mesmo período da ascensão do nazismo. Seu grande sonho é tornar-se uma grande atriz de cinema. Chega à cidade um inglês escritor e professor chamado Brian, que desde o início é bem recebido por Sally, que chega a pensar que ele é gay. Ele passa a acompanhar a amiga em suas loucuras e boemia até que finalmente se apaixonam e ficam juntos. Sally também se envolve com um rico alemão chamado Maximilian e então os três vivem num triângulo amoroso, cheio dos luxos que o dinheiro de Max pode comprar. Depois de uma experiência sexual com Brian, Max abandona os dois e vai pra Argentina, deixando algum dinheiro pros dois. No ventre de Sally há uma criança de pai desconhecido. Há ainda uma subtrama, e de dois judeus apaixonados que temem o futuro de seu povo na Alemanha. O filme inteiro faz alusões e críticas ao partido nazista.

Ele vai mostrando aos poucos a subida dos ideais imperialistas e antissemitas de Hitler, que deu no que deu, com um cenário perfeito que é o Cabaret, que faz sátira política em suas apresentações. Um retrato da Alemanha pré-nazista. Trata, ainda, de temas como amor, traição, sexo, riqueza, aborto, homossexualidade e bissexualidade, relações pai-filho e antissemitismo.

Um espetáculo de imagem, som e arte.

#ficaadica

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