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segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Preciosa - uma história de esperança (Precious) - 2009; um enredo forte, duro, pesado

Preciosa - uma história de esperança (Precious), lançado em 2009.
Um filme de Lee Daniels.

Infelizmente precisei assistir a esse filme duas vezes para notar sua qualidade estética, a primeira vez eu não gostei do filme. Mas foi por um motivo: pirataria. 

Vi uma cópia pirata de péssima qualidade, ainda por cima legendado (hoje praticamente só vejo filmes legendados, odeio voz de dublê; mas na época eu não curtia muito, e no caso eu não enxergava direito a tal legenda por trás de uma imagem tão ruim). Fique a dica para evitar produtos piratas sempre que possível.
Mas vendo novamente, na escola, entendi o sucesso do filme nos festivais: é mesmo muito bom.

Conta até com um 'bico' de Mariah Carey, que no filme está com cara de pobre, inimaginável a quem a vê em shows e na TV cheia de vaidade. Ela realmente atuou.

Preciosa é uma garota de 16 anos da periferia de New York. Ela sofre bullyng, tem problemas de auto-estima, é gorda, é negra numa sociedade que se mostra racista, é semi analfabeta e o pior: não tem amor em casa. É constantemente agredida pela mãe e abusada pelo pai, de quem já possui dois filhos, um deles com síndrome de Down. Após ser expulsa da escola, passa a frequentar uma escola alternativa, onde conhece uma professora carinhosa que a ajuda a voltar a ter esperanças de uma vida melhor. Cria, ainda, uma amizade com várias de suas colegas e com um enfermeiro.

Todo o filme é cortado por imagens de flash-backs, traumas e de sonhos de Preciosa, onde ela se imagina sendo amada e admirada. Mas o ponto alto do filme é relação com a mãe. Num trabalho no mínimo brilhante de Mo'Nique, que rendeu-lhe um Oscar de coadjuvante, a personagem mostra-se uma mãe fria e dissimulada. É evidente que ela odeia Preciosa e tem ciúmes do ex-marido ter relações com a filha. Constantemente ela a xinga, bate-lhe - as vezes até a perda de consciência; joga projéteis e explora-a no trabalho doméstico. A pseudo-mãe apenas assiste TV e vive do benefício social, que mostra-se falho na redução da desigualdade. Atuações, roteiro, trilha-sonora, fotografia, tudo impecável.

#ficaadica

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