Um filme de Susanne Bier.
Primeiro de tudo
deve-se dizer que por mais que eu fale sobre o filme, só
assistindo-o entende-se a qualidade do filme. E não se engane com a capa, isso não é um romance. O nome original, em tradução, é 'vingança', já o título brasileiro tem seu ar de ironia e de realidade.
O filme sueco-dinamarquês que ganhou o Oscar e o Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro tem motivos para o feito.
A mãe de Cristian morre de cancêr e ele e o pai mudam-se para a Dinamarca. Lá ele conhece um garoto de sua idade, Elias, cujos pais estão se divorciando. Elias é constantemente agredido na escola por ser sueco e ter dentes tortos, mas um dia Cristian dá uma surra nos agressores. Os dois tornam-se amigos. O pai de Elias é médico, e viaja constantemente para o Sudão, num campo de refugiados onde ele salva vidas de mulheres cortadas por um guerrilheiro. Um dia o pai de Elias se envolve numa briga, mas não revida, sendo visto como covarde pelos filhos. Elias e Cristian, decidem explodir o carro do agressor.
Em um mundo melhor possui vários temas saltando da tela, entre eles vemos o bullyng, a
xenofobia, a violência e a exaltação dela, a vingança, a morte, a
decadência do caráter de certos homens, o papel da amizade e da família na formação
da personalidade, o impacto da morte de um ente querido no ser humano
que fica, a relação pais-filhos (em especial a do pai com o filho
homem), a consequência de pais que brigam ou de figuras ausentes no
amadurecimento de uma criança, a criminalidade infantil.
A trilha sonora gera certo suspense na trama, e os jogos de câmera revelam, muitas vezes, o estado psicológico dos personagens. Eu amei o filme.
#ficaadica
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