A vida é bela (La vita è bella) - 1997; belíssima obra italiana

A Vida é bela (La vita è bella ), lançado em 1997.
Um filme de Roberto Benigni.

Não conheço o resto do trabalho de Roberto Benigni, ouvi dizer que seu único filme realmente bom é este.

Pois bem, ainda que os restantes sejam ruins, esse filme fez por merecer. É maravilhoso. Rapidamente tornou-se o melhor e mais conhecido (e reconhecido) trabalho de Benigni, dirigindo e atuando como protagonista.

O enredo se ambienta na Itália durante a II Guerra Mundial, e os protagonistas são enviados a um campo de concentração. O filme se divide em duas partes bem distintas.

Na primeira hora de duração, temos uma comédia. Ao estilo atrapalhado, Guido (Benigni) faz nos rir enquanto conquista o coração de Dora, que não é judia. Essas cenas mostram o verdadeiro amor que se desenvolve entre os dois. Eles se casam e tem um filho, Giosué.

Então começa a segunda hora de filmes. É 1945 e Guido e Giosué são presos e colocados em um trem rumo a um campo de concentração, mesmo sem ser judia, Dora pede para ser levada, para não deixar filho e marido.

Lá chegando, Guido convence a criança de que aquilo é um jogo, e que Giosué deve se manter sempre quieto e escondido para que acumule pontos, ganhe o jogo e de prêmio receba um tanque de guerra.

É belíssimo o filme. Impossível não se encantar com o amor da família e de pai que o filme retrata, enquanto sofremos com Guido que nunca deixa de ser cômico e ter esperança. É de arrepiar, por exemplo, a cena em que Guido coloca música a tocar para sua esposa, rompendo silêncio doloroso do campo.

Temos um fim trágico e depois uma cena irônica encerrando-o. Antes de qualquer coisa, o filme fala de amor paterno.

Belíssimo!

#ficaadica

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