A Troca (Changeling), lançado em 2008.
Um filme de Clint Eastwood.
Eu tinha uma visão errada sobre Angelina Jolie, pensava que ela era somente um rosto bonito (e um corpo, que corpo!), incapaz de atuar em papéis mais complexos; que só servia para seus filmes de ação.

Se não tivesse dado Kate Winslet (o que foi justo), teria dado ela.
A história é baseada em fatos reais, e o enredo é mesmo surpreendente, apesar do roteiro tropeçar em determinado momento.


Changeling é um drama poderoso que pende para o thriller. Baseado num fato real notório, o mistério gira em torno de que fim foi o do menino e a dúvida e esperança de Christine. O mais impressionante é que sofremos cada instante do filme junto à personagem, é impossível não entender e se identificar com a dor da mãe que lhe tiraram o filho, isso se deve à direção hábil de Eastwood e principalmente pelo trabalho magnífico de Jolie. Essa tristeza ainda é acentuada pelo tom cinzento da fotografia, e uma trilha sonora minimalista, nem um pouco apelativa.
Este é um filme feminista, onde uma mulher educada e elegante se mete num universo masculino (note que seu batom vermelho sempre se sobressai ao resto da fotografia feita das cores sóbrias das roupas masculinas) e machista, irritando gente poderosa ao lutar pelo seu filho. E uma das temáticas da obra é justamente a corrupção policial e estratégias políticas.
O grande problema é que ele é dois em um: duas histórias contadas ao mesmo tempo que estende o filme a quase duas horas e meia: temos a troca propriamente dita e a trama em torno do assassino. Isso consome tanto tempo, que nos minutos finais tudo se atropela e o ritmo da narrativa se acelera em excesso para dar tempo de narrar tudo que ainda falta.
Mas isso não ofusca o brilho da obra, de qualidade acima da média com um enredo poderoso e absorvente, e atuações dignas de elogio de todo o elenco.
O grande problema é que ele é dois em um: duas histórias contadas ao mesmo tempo que estende o filme a quase duas horas e meia: temos a troca propriamente dita e a trama em torno do assassino. Isso consome tanto tempo, que nos minutos finais tudo se atropela e o ritmo da narrativa se acelera em excesso para dar tempo de narrar tudo que ainda falta.
Mas isso não ofusca o brilho da obra, de qualidade acima da média com um enredo poderoso e absorvente, e atuações dignas de elogio de todo o elenco.
#ficaadica
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