Um filme de Asghar Farhadi.
Vi esse mais por curiosidade do que por real interesse. Ao saber que o filme, que é iraniano, havia ganho um Urso e um Oscar de melhor filme estrangeiro, prêmio que nem o Brasil jamais conseguiu. Mas o ele honra seus prêmios, é muito bom.
O que mais surpreende é o roteiro e sua originalidade. A trama faz-nos sofrer com cada um dos personagens, brilhantemente interpretados pelos atores desconhecidos no ocidente.
A história se desenrrola no problemático Irã, e retrata o machismo e o peso da religião naquele país. De um lado uma mulher que quer se separar depois de o marido se recusar a ir morar no exterior, de outro o marido, que não vai pra não deixar o pai doente para trás, e entre eles a filha que sofre calada. Mas o verdadeiro drama acontece depois de o homem acusar de roubo e empurrar a empregada pela porta, que estava grávida e sofre um aborto. É quando o sofrimento se alastra para outra família e pessoas ao redor.
É muita coisa a ser dita, mas tenho medo de fazer textos grandes e cansativos e medo de revelar demais o enredo, então melhor ficar por aqui. Mas é inegável a qualidade do filme e a complexidade da trama, merece ser assistido, nem que por curiosidade.
#ficaadica
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