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sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Hotel Transilvânia (Hotel Transylvania) - 2012; previsível e pouco engraçado

Hotel Transilvânia (Hotel Transylvania), lançado em 2012.
Um filme de Genndy Tartakovsky.
Quando Crepúsculo - filme de qualidade duvidosa - foi lançado, não faltaram entusiastas da cultura sobrenatural, fãs de livros e de filmes sobre vampiros, lobisomens e outros monstros, a criticar o modo do filme de retratar essas criaturas (como humanos insossos ou modelos de calça jeans). Mas antes dele já era possível observar uma mudança na representação destes seres místicos nos telões, cada vez mais diferentes do tradicional. Hotel Transilvânia, animação da Sony, resgata um pouco do charme dos filmes de horror da primeira metade do século XX (e inclusive faz piada do filme Crepúsculo), trazendo personagens clássicos com suas aparências clássicas. O que muda é o comportamento deles, que já não assustam, e o filme acaba agradando apenas as crianças.

Depois de ficar viúvo com a filha bebê nos braços, Drácula constrói um castelo, que dá o nome de Hotel Transilvânia, onde cria a filha Mavis longe dos humanos que mataram sua esposa. O castelo também serve de hotel para monstros de todo o mundo, que também temem os humanos e por isso se escondem. Mas durante as comemorações da aniversário de 118 anos de Mavis, quando ela poderá finalmente sair do castelo e conhecer um pouco do mundo, um humano aventureiro chamado Jonathan encontra o castelo e se mistura aos hóspedes.

A velha história do pai super-protetor e da filha rebelada com a pouca liberdade é batidíssima, e os desdobramentos acabam sendo previsíveis. Também não é novo isso de monstros terem medo dos humanos, basta lembrar de Monstros S.A. da Pixar (post em breve) e ainda faz uma pequena, mas bem vinda, paródia de Shrek. A trama tem suas peculiaridades, é certo, mas não é muito original. Some isso a poucas piadas interessantes e o sentimentalismo já muito conhecido de Adam Sandler, que dublou o protagonista e produziu o filme, e o resultado interessa pouco aos adultos. E eu ainda cometi a estupidez de vê-lo dublado em português, onde os personagens adquirem sotaques regionalistas desnecessários.

Também é difícil reconhecer o trabalho de Genndy Tartakovsky, famoso por O laboratório de Dexter e Meninas Super Poderosas, o filme não tem sua cara, a começar por ser tridimensional, embora não tenha muito que reclamar da parte visual. Vale a pena alugar para ver com os filhos, apresentar a eles criaturas clássicas da literatura e do cinema, mas para deleite próprio desaconselho.

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