Um filme de Martyn Burke.
Abrangendo um longo período que começa em 1970, o filme retrata o início da chamada "informática doméstica", mostrando a rivalidade da Apple, IBM e da Microsoft na criação dos primeiros computadores pessoais e sistemas operacionais, focado principalmente na vida de Steve Jobs, com uma historinha que pende para o drama. Num segundo papel está Bill Gates e sua história tragicômica. Um porre.
Como era para se esperar de um filme de TV, os diálogos são maçantes. Pense num roteiro que mastiga, mastiga não, que digere uma história antes de te dar para comer. Uma sucessão de diálogos pouco críveis explicando o que não conseguiu ser explicado de outra forma. Não se assuste com repetição de falas. Tudo com a profundidade de um pires. A montagem é horrível. E enfiaram um narrador na trama para deixar ainda mais explícito a falta de bom gosto. Narrado de forma não linear, incluindo flash-backs, as cenas se confundem, não combinam, ficam confusas e inconstantes. Uma sucessão de cenas inverossímeis e ridículas pioram a situação. Os personagens são antipáticos e roubam idéias sem pudores. Não, não são pessoas inspiradoras, só ricas mesmo.
Se quiser arriscar (ou for obrigado a assistir por motivos acadêmicos), vá sem sede ao pote. Não vale a pena.
#passelonge

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