Um filme de Jonathan Dayton e Valerie Faris.
Adorei cada cena.
Uma comédia exagerada, extravagante e brega, repleta de humor negro e críticas à sociedade. Divertidíssimo. É aquele humor inteligente que na primeira impressão parece parvice, dado os personagens parvos e extravagantes num mundo babaca... Bem ao estilo Os Simpsons.
Para entender bem a história, devemos primeiro falar dos personagens:


A família começa a passar por problemas pessoais, alguns hilários, outros realmente dramáticos. O avô morre na viajem e tem o corpo roubado pela própria família, numa esperança de não atrasarem a viajem e velarem o corpo após o concurso, o irmão se desilude com a vida e com sua família ao descobrir um problema que o impede de seguir seu sonho. Chegando ao concurso Olive é uma menina normal, que parece não ter nenhuma chance contra as concorrentes magras, sensualizadas e de comportamento adulto.
Está explícito que a maior crítica do filme é justamente aos concursos de beleza infantis, onde mães de sonhos frustrados obrigam as filhas a viverem uma vida de adultos, perdendo para sempre a infância. No entanto outros aspectos merecem uma reflexão: a persistência em seguir sonhos, a alienação da cultura ocidental, o culto exagerado à beleza, a maturidade precoce, depressão e frustração, crises de identidade sexual.
Leve, divertido, inteligente e...
... carismaticamente babaca.
#ficaadica
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