Um filme de Paul Thomas Anderson.
Um filme obscuro, ambientado no oeste norte-americano no fim do século XIX e início do XX. Sem dúvida um trabalho belíssimo: ótimo roteiro, bela trilha sonora e atuações inesquecíveis, em especial a de Daniel Day-Lewis. Um retrato das ambições humanas e da sua imperfeição.
Daniel Plainview (Day-Lewis) é um minerador de prata. Ele descobre petróleo e inicia uma pequena exploração. Um de seus ajudantes morre e ele adota o filho órfão, que é chamado de H.W, que passa a ser sua propaganda de pai de família respeitável. Anos mais tarde Daniel já tinha razoável fortuna. Numa pequena cidade da Califórnia ele encontra terras ricas em petróleo e um rival, o pastor evangélico Eli Sunday.
O filme mostra um embate entre religião e dinheiro: a pobreza de caráter de Plainview, cruel e antipático e as ambições pessoais do pastor, interessado em poder e influência. Tanto o dinheiro como a religião cegam-nos.
Temas como política, religião, capitalismo e família entremeiam a bela trama, onde não faltam mortes e sangue derramado por jogo de interesse. É assustador a personalidade fria do protagonista. Só é um tanto extenso, que pode tornar o filme um pouco cansativo, principalmente antes do clímax, mas é divertido e incontestavelmente bom.
#ficaadica
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