Um filme de Laurence Dunmore.
Vi este filme duas vezes. Na primeira não me agradou muito. Mas alguma coisa me dizia que era um bom filme, que eu havia deixado passar algo, que eu devia tentar novamente. Foi ontem que eu revi-o, e, infelizmente, não me agradou muito novamente. Jonny Depp até tenta, faz um belo trabalho, mas não consegue elevar o filme.
O Libertino é um conto de degradação pessoal e uma sátira histórica. O protagonista é um homem que se destrói, e quanto mais faz isso, mais aumenta o desprezo que sente por si próprio e pelos outros. Não há dúvidas de que é um homem odiável, e esta é justamente a melhor parte do filme, um personagem que destrói a própria vida em busca de prazer, coisa que todos fazemos, em menor ou maior grau. É um filme amargo, duro de engolir. Mas é assexuado, a libertinagem é pouca, os atos carnais ficam apenas nos diálogos. É, também, monótono e cansativo, pouco atraente. Alguns outros aspectos do filme soam pretensiosos, como o cenário: uma Londres suja e escurecida, notadamente tentando fazer o enredo ficar ainda mais sombrio.
Cabe a cada um dos expectadores saber se quer ou não assistir.
#ficaadica
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