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quinta-feira, 7 de março de 2013

Tina (What's Love Got to Do With It) - 1993; a cinebiografia da "rainha do rock"

Tina (What's love got to do with it), lançado em 1993.
Um filme de Brian Gibson.
Esse filme tem um significado um pouco maior para mim que para a maioria de vocês. É que sou um grande fã de Tina Turner, sem dúvida uma das maiores cantoras da história, com sua voz rouca, aguda e potente, e uma personalidade e presença de palco marcantes. Sem falar em músicas incríveis, desde baladas até animados roques que embalaram gerações e ainda hoje são muito conhecidas. E em Tina conhecemos um pouco da vida dessa mulher incrível, o que precisou passar para chegar onde chegou, as várias batalhas que travou. O roteiro é baseado no auto biográfico Eu, Tina, livro co-escrito por Kurt Loder, mas infelizmente não é dos mais fiéis,para fins dramáticos foram inventadas situações fictícias, e mal o filme foi lançado, Tina Turner e Ike Turner se apressaram em desmentir. Mas é um grande filme, intenso, amargo e inspirador; você não precisa ser fã dela e de seu trabalho como eu para gostar e passar a ver a cantora como uma verdadeira batalhadora.

Anna Mae Bullock (nome original de Tina) nasceu na cidade de Nutbush, no Tennessee, e já criança mostrava seu jeito para música e a personalidade rebelde no coral da igreja. Ainda menina foi abandonada pelos pais e cresceu com a avó. Quando a avó morreu ela foi viver com a mãe e com a irmã em St. Louis. Na cidade ela eventualmente conhece o guitarrista Ike Turner e sua banda, e numa breve apresentação conquista a todos com sua voz. Ela é convidada a participar da banda e se envolve com Ike, até que estreiam como a famosa dupla Ike & Tina Turner. Logo depois se casam e tem um filho, além de assumirem dois filhos de um relacionamento anterior de Ike. Mas aí começam os desentendimentos dos dois, pois Ike tem seu talento ofuscado pelo brilho de Tina, se envolve com drogas e dívidas e mostra um comportamento abusivo e violento, agredindo Tina fisicamente por várias vezes, que não consegue se afastar do amado marido.


É difícil dizer o que esse filme tem de melhor, se os números musicais explosivos e enérgicos, com a voz da própria cantora, ou as atuações da dupla Angela Bassett (Tina Turner adulta) e Laurence Fishburne (Ike Turner), ambos indicados ao Oscar por esse filme. Bassett se parece um pouco fisicamente com Tina, e nota-se seus braços e pernas musculosas (marca de Tina), mas é sua atuação que faz a diferença, conseguindo como ninguém apresentar a infeliz Anna Mae ou a estrela Tina Turner, e no palco... pensei que era a verdadeira Tina a cantar e dançar!
Já Fishburne também está incrível, e é capaz de mostrar o violento marido que Ike é, como também o talentoso e charmoso cantor e guitarrista. Temos cenas alegres, tensas, violentas e amargas, como a do hotel - inesquecível.

Uma história honesta de dor e de coragem.

#ficaadica 

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