Um filme de Steven Spielberg.
Mais um brilhante trabalho de Steven Spielberg, desta vez com Whoopi Goldberg, num papel que conseguiu extrair todo seu talento, Danny Glover e também a estréia de Oprah Winfrey, que não deixou a desejar.
Fato notável, que até me fez querer ler o livro, é que este filme, que fala sobre negros e o racismo, mostra muito mais o sofrimento que os próprios negros se fazem do que acusa a sociedade de racista, embora nas poucas cenas com personagens brancos, estes discriminam os negros. O filme denuncia de verdade é o machismo na primeira metade do século XX.
Celie antes de completar 15 anos já havia dado à luz duas crianças, ambas filhas de seu pai. Ela se casa contra sua vontade com um fazendeiro viúvo e passa a viver como uma escrava, sendo frequentemente espancada. Sua irmã Nettie foge de casa e passa um tempo com Celie, e ensina-a a ler, mas é expulsa pelo cunhado ao se recusar a ter relações com ele. Ela promete escrever cartas para à irmã, a menos que morra.
Mas as cartas nunca chegam, e seu marido traz a amante para viver com ele na mesma casa, a cantora Shug. Ambas viram grandes amigas e até têm um caso amoroso. O enteado de Celie se casa com Sofia, que é durona e não aceita apanhar de homens, sendo presa por agredir o prefeito. Falta a Celie saber o que aconteceu com sua irmã e seus filhos e tomar um rumo em sua vida, que é um inferno.
É muito bom, sentimental e denuncia os maus-tratos que os maridos negros davam à suas mulheres. Incesto, racismo, machismo e pobreza se mesclam nessa bela obra de Spielberg.
#ficaadica
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